21 de Abril de 2016

FUSCA BEGE DO MEU SOGRO

 

Deixo aqui as fotos deste Fusquinha, um ótimo carro que para quem já leu a página Sobre André já conhece. Ele foi um dos grandes responsáveis que me motivaram a comprar o meu Fusca!

09 de Abril de 2016

PEDRA GRANDE, ATIBAIA, SP

 

Já faz um tempo que eu não posto nada aqui no site, mas não é porque eu não estou fazendo nada com o carro não, na verdade eu tenho andado bastante com ele aos finais de semana. Passeios aqui na cidade de São Paulo mesmo ou ao entorno dela, no rodoanel, rodovias próximas, etc. O carro está bem estável em termos de manutenção e na verdade depois da última revisão em Outubro de 2015 eu já rodei 1.900 km e não mexi em mais nada mesmo. Mas agora eu fiz um passeio diferente que vale a pena registrar aqui e compartilhar a experiência – Pedra Grande em Atibaia.

 

A cidade de Atibaia está distante cerca de 60 km de São Paulo pela Rodovia Fernão Dias que liga São Paulo a capital mineira Belo Horizonte, esta é a rota mais curta. No entanto eu optei por um outro caminho com cerca de 100 km, apesar de ser bem mais longo eu considero bem mais agradável de se fazer, principalmente se tratando de um passeio e não de uma viagem a trabalho com hora marcada, a Rodovia Edigard Maximo Zambotto (SP-354). É provável que quem nunca passou por lá nem conheça esta estradinha de pista simples que tem início na Rodovia Anhanguera no município de Cajamar, região metropolitana se São Paulo e termina mais ou menos no Km 87 da Rodovia D. Pedro I, passando pela cidade de Jarinu. É uma estradinha bem simpática no início mas com um trecho de várias lombadas em uma outra parte, o que não chega a ser um problema quando se está num Fusca que a velocidade de cruzeiro não é lá muito alta mesmo.

Rota São Paulo - Atibaia (Google Maps)
Rota São Paulo - Atibaia (Google Maps)

Falando da Pedra Grande propriamente dita, o meu destino final, para quem não conhece se trata de uma montanha com 650 metros de altura (eu nem sabia que era tão alta, acabei de ver na Wikipedia) bem ao lado da cidade de Atibaia e o nome se deve ao fato de que o topo da montanha é “pelado” de pedra. É uma grande área coberta de pedra, uma única pedra como se alguém tivesse asfaltado todo o topo da montanha, dá inclusive para circular de carro por cima dela, do topo é possível avistar o Pico do Jaraguá em São Paulo, distante 42 km em linha reta, eu já havia estado lá há cerca de 15 anos atrás. A subida é feita por uma estradinha de terra que pelo menos em dias secos como foi o caso pode ser atravessada pela maioria dos carros, talvez apenas os mais baixos é que tenham problemas.

 

O caminho é bem bonito em meio a uma mata relativamente alta, para mim o mais interessante foi ver como o Fusquinha foi bem até o topo, na verdade eu nunca tinha posto o carro nessas condições que apesar de não ser o off-road mais severo que existe é bem mais duro que as estradas de terra que passei na região de Uberaba no ano passado. Tem algumas partes onde a inclinação é bem grande justamente com um pouco de cascalho e bastante buraco, o que torna a subida bastante escorregadia algo que na verdade eu só me dei conta mesmo na descida. É como falavam antigamente, melhor que Fusca para a terra só Jipe, e é exatamente isso o carro derrapou um pouquinho por causa do cascalho, mas bem pouquinho mesmo. Eu senti que estava bem inclinado quando quase parei para passar num buraco e para sair de novo a embreagem só pegou lá no finalzinho, por pouco pensei que fosse patinar e olha que se trata de um Fusca 1300! Esses carrinhos tinham a 1ª marcha muito curta mesmo, é impressionante como nem parece que o motor tem pouco mais de apenas 40hp. Neste mesmo trecho só que na volta havia uma fila de carros parados no início da subida, eu que estava descendo parei para esperar o pessoal passar e foi aí que me dei conta de como o fusca passou bem por lá na subida. Tinha um cara com um Renault Sendero fazendo o maior auê para subir, o carro derrapava para tudo quanto era lado, quase bateu em mim. Na descida o uso da 1ª como freio motor deu uma enorme ajuda, nos poucos momentos em que eu não usei freio motor deu bastante medo do freio normal falhar e o carro desembestar ladeira abaixo, outro ponto forte do câmbio curto do Fusca para essas situações. Enfim, mais uma vez o Fusquinha cumpriu muito bem a missão e voltou intacto para casa!

10 de Outubro de 2015

TROCA DAS ARRUELAS DE CAMBAGEM


Tendo em vista que o conteúdo escrito do site já está bastante extenso, desta vez eu optei por fazer um vídeo. A substituição das arruelas de cambagem no intuito de reduzir folgas na suspensão, está descrito no livro “Conheça seu Volkswagem” e é um procedimento recomendado para quando mesmo depois de apertar os pinos horizontais a folga não desaparecer por completo. Fazendo uma breve avaliação do resultado, a melhora percebida quando dirigindo o carro foi de uns 70%, isso porque ainda existem pequenas folgas no pino vertical, o que não dá para ser desmontado em casa pois precisa de uma prensa para tirar e recolocar o pino.

24 de Setembro de 2015

REMOVENDO VAZAMENTOS DE ÁGUA DO ASSOALHO


No final da reforma do carro, durante a remontagem eu havia tentado retirar alguns pontos de entrada de água pelo assoalho, conforme já relatei na página “Meu Fusca” eu havia feito inclusive alguns testes espirrando água por baixo do carro com uma mangueira e eles tinham sido bem sucedidos, mas andando na chuva é diferente. Na verdade quando eu fiz os primeiros reparos eu tinha ficado na dúvida se deveria obstruir alguns lugares ou não, eu não sabia se eram pontos de escoamento de água ou frestas que não deveriam estar lá, o que confirmei logo da primeira vez que peguei uma chuva forte – eram frestas que não deveriam estar lá.

 

Agora foi o momento de dar toda a atenção a este problema em específico então suspendi a frente do carro e retirei as rodas dianteiras. Usei três tipos de materiais diferentes: massa plástica, silicone e massa de calafetar. Nas frestas onde o metal estava muito enferrujado eu usei massa plástica, na emenda entre o assoalho e a carcaça onde a borracha de vedação original parecia duvidosa eu usei silicone, e em cima do “chapéu de napoleão” com a “parede de fogo” eu usei massa de calafetar.

 

Para alguns esta solução pode parecer um serviço meio grosseiro, mas dada a extensão do problema que era bem pequena pois os pontos de ferrugem não eram grandes, eu acredito ter sido uma solução bem razoável, rápida e barata. Acho que não justificaria separar a carcaça do chassis só para corrigir isso, e comprometer muitos aspectos de originalidade e principalmente que mostram a integridade de um carro de 42 anos de idade. O objetivo foi realmente conter qualquer entrada de água no carro, coisa que isso sim me preocupava muito pois vai corroendo a lataria por dentro e finalmente poder andar tranquilamente sem se preocupar se vai chover ou não. É importante dizer que não era assim com qualquer chuvinha que a água entrava, só se realmente houvesse uma camada de água considerável sobre o asfalto, aqueles casos onde costumamos escutar o pneu jogando água no assoalho com força. Bom, agora é só esperar a próxima chuva forte para ver o que acontece!

03 de Julho de 2015

FILOSOFANDO SOBRE GICLAGEM


Se procurarmos na net podemos ver que o Fusca originalmente passou por diversas mudanças de giclagem do carburador, a explicação mais plausível para isso é a de atender a mudanças na lei de emissão de gases, mas é comum ouvir também a respeito da crise do petróleo e questões de marketing do tipo de que um Fusca 1300 teria que ter o desempenho perceptivelmente menor do que o 1500. A última razão é a mais abstrata de todas e difícil de ser confirmada, mas eu estava aqui pensando se seria melhor manter a giclagem que eu uso atualmente (dos Fuscas de 1968 a 1973), que é a mesma recomendada pelo Tonella ou mudar para uma mais moderna dos Fuscas de 74 a 76. Fora estas duas opções eu não usaria nenhuma outra pois os carburadores não eram o H30 PIC, não vou entrar no mérito de lista-los aqui pois eu nem sei dizer ao certo quais as diferenças entre eles.


Bom, de qualquer forma me chama a atenção que em 74 a medida do giclê principal foi reduzida de 125 para 122,5, ou seja limitando um pouco a passagem de combustível, fora mudanças nos demais giclês também, o que para mim significa uma redução no desempenho final do carro. Eu resolvi então recorrer às antigas reportagens da Revista Quatro Rodas para ver o desempenho do Fusca 1300 antes e depois de 1974, eis o resultado:

Ano do Teste 1973 1975
0 a 100 Km/h 30,9 s 31,3 s
Vel. Máxima 119,8 km/h 113,2 km/h
Consumo médio 11,4 km/l  12,7 km/l

De fato o carro em 75 era mais econômico mas tinha um desempenho um pouco mais modesto do que em 73. Confirmaria as três teorias que eu mencionei acima? Legislação, economia e marketing? Cada um que tire as suas próprias conclusões.

27 de Junho de 2015

ENCONTRO DAS KOMBINHAS

 

Pela primeira vez fui a um encontro com o meu Fusca, na verdade um encontro organizado pelo Sampa Kombi Clube no Jardim das Perdizes em São Paulo-SP, onde acontece tradicionalmente uma feirinha gastronômica de “food trucks” aos finais de semana. Por ser um dia especial voltado a Kombis, neste dia todas as opções de comida eram servias em Kombis, e além disso a galera que veio prestigiar o evento em suas próprias Kombis, mas além das peruas o encontro foi aberto também para outros VW refrigerados a ar, Fuscas, Brasílias, Gols, Pumas, etc.

O dia estava lindo, céu azul e carros de todos os tipos, na verdade como desta vez o encontro foi aberto para outros VW a ar, como era de se esperar tinham muito mais Fuscas do que Kombis. Eu achei bacana que tinham carros de todos os jeitos, desde carros em perfeito estado até carros comuns de uso diário, assim é que é legal, todo mundo se diverte junto!

Meu Fusca junto com os outros do encontro
Meu Fusca junto com os outros do encontro
Algumas das Kombis do encontro
Algumas das Kombis do encontro

Tomatão
Tomatão
Fuskatia
Fuskatia



Destaques para o “Tomatão”, do Thiago Gaban, o qual eu venho acompanhando a sua incrível viagem pela Transamazônica. A série de vídeos pode ser encontrada aqui – Fusca Transamazônica. E o “Fuskatia”, do Marcelo Tonella, usado em muitos vídeos dele principalmente para mostrar a instalação de acessórios e mais recentemente em uma série super aprofundada sobre carburador e giclagem, assunto este que é mistério para a maioria das pessoas comuns, como eu – Fuskatia.


04 de Junho de 2015

VIAGEM SÃO PAULO A UBERABA


Simplesmente ótima!!! Dispensa comentários por escrito, os vídeos e fotos abaixo dizem tudo!


02 de Junho de 2015

LIMPEZA RÁPIDA DO RESPIRO DE ÓLEO

 

Sabadão fiz a troca do óleo como preparativo da viagem, como da última vez, troca “nível 2” onde além da troca em si é também feita a limpeza da telinha que tem a função de filtrar o óleo. Ao invés de deixar o respiro do óleo como estava e esperar que limpasse sozinho durante a viagem eu fiz algo bem simples para dar uma ajudinha ao motor: soltei a mangueira do respiro pelo lado do filtro de ar a assoprei na intenção de apenas averiguar se estava entupida ou não. Não estava, mas bastante obstruída, a medida que fui assoprando foi “cuspindo” uma grande quantidade de borra branca ali dentro do bocal de abastecimento, tanta que por várias vezes eu parei de assoprar e fui tirando aquela meleca com o dedo mesmo. Depois de feito o serviço rodei por alguns quilômetors apenas, ainda não dá para saber o resultado, só na viagem mesmo.

29 de Maio de 2015

VAZAMENTO DE ÓLEO PELA POLIA DO VIRA

 

No momento da troca das coifas eu percebi um pequeno vazamento de óleo pela polia do vira brequim o que me preocupou um pouco pois o meu motor sempre foi sequinho por baixo como um motor novo. Eu já ouvi falar em polias com o diâmetro aumentado e tal para sanar esse tipo de coisa mas não tenho muito conhecimento de como é feita substituição exatamente, se pode ser feito com o motor no local se precisa de alguma usinagem etc. Bom hoje fuçando na web aprendi algo que pode ser a rasão do meu vasamento: o respiro do óleo entupido. Inicialmente pode parecer estranho pois eu fiz a limpeza há pouco tempo atrás, mas ao mesmo tempo eu venho observando uma enorme quantidade de borra branca (ou cor de café com leite) por dentro do bocal de abastecimento do óleo, eu vinha atribuindo isso ao fato de ultimamente estar utilizando o Fusquinha muito para ir ao trabalho e passando a maior parte do percurso quase parado no trânsito caótico de São Paulo. Espero que o motivo do vazamento seja esse mesmo pois é muito mais fácil de resolver, eu não vou limpar o respiro antes da viagem porque como ainda não é uma borra pegajosa e ressecada acredito que o funcionamento do motor por um período de tempo maior e em regime mais acelerado possa fazer a limpeza por si só. Vamos ver o que acontece.

27 de Maio de 2015


AVENTURANDO-SE COM O FUSQUINHA (PREPARATIVOS)


Longe do que o Thiago Gaban fez de aventurar-se por 10.000km passando pela Transamazônica, mas aqui dentro das minhas possibilidades considero esta a minha aventura no Fusquinha – De São Paulo-SP a Uberaba-MG, são cerca de 570 km “porta a porta” ou 1.140 km no total. Para tanto algum planejamento é necessário, isso no que diz respeito a viajem em si como também na manutenção do carro e o que levar.

 

Quanto a viagem estou calculando uma média de velocidade de 70 km/h, na verdade eu pretendo rodar a cerca de 80 km/h mas se esta é a velocidade que eu pretendo andar é claro que a média será um pouco menor pois existem 11 praças de pedágio no caminho e certamente na subida a velocidade cairá um pouco, sendo assim serão cerca de 8 horas de viagem rodando com o carro, mais os tempos de parada para abastecer, comer algo, esticar as pernas e etc. Até hoje a minha experiência com o Fusquinha em estrada não passou de percursos com cerca de 200 km no total e eu sei que para esta distância a bunda já fica um pouco quadrada no banco, hehehe. Está aí uma diferença grande se compararmos com a viagem do Thiago, nos vídeos dele podemos reparar que todos os Fuscas são mais modernos do final da década de 70, dos anos 80 e até um “Itamar” de meados de 90, todos eles tem bancos mais modernos (semelhantes aos do Gol quadrado) e portanto mais confortáveis que o meu de 1973. Pensando nisso e com base na experiência que já tenho com o fusquinha estou planejando quatro paradas: Serão duas “pernas” de cerca de 1h e 15min e outras duas de cerca de 2:25min onde planejo reabastecer na terceira parada.

 

Eu andei fuçando bastante e até mesmo perguntando na Internet qual seria a velocidade ideal para se viajar num Fusquinha e ouvi respostas parecidas mas com alguma variação que iam de 80km/h até 100km/h, minha opinião era de algo em torno de 80 ou 90. Por fim eu resolvi fazer alguns cálculos que me dessem uma resposta mais concreta ou talvez pelo menos baseada em dados. Bom, exceto o “Bisorrão” (Fusca 1600 S), nenhum outro saiu de fábrica com conta giros e assim não poderia ser o meu diferente. É curioso que em nenhum lugar eu consegui achar qual é a rotação máxima do motor do Fusca, somente em sites de motores preparados mas aí não serve como base, eu tive que apelar então por buscar fotos do painel do Bisorrão e visualmente observar que a faixa vermelha começava a 4.800RPM, o que é coerente com o manual do Fusca 73 que diz que a potência máxima se dá aos 4.600RPM, outro dado que peguei do manual foi que o maior torque se dá as 2.700RPM. Tá, e de que me adianta saber isso se o meu carro não tem um conta-giros? Apelando para o método mais caseiro de todos com o carro desligado eu engatei a 4ª marcha e empurrei o carro até que a polia do motor desse exatamente uma volta e anotei que a distância percorrida foi de 49 cm. Eu preparei uma planilha no Excel com velocidades de 70 a 110km/h e suas respectivas rpm. O maior torque está entre 76 e 77km/h. Lembrando do meu Gol G5 1.0 que eu viajei bastante, a melhor velocidade que eu achava (em termos de consumo e rendimento do motor) era em torno de 110 – 120km/h onde o motor girava a cerca de 3.900rpm, a mais de 120 o motor gritava muito e a menos de 110 as reduções de marcha nas subidas eram constantes, curiosamente onde estava o maior torque de acordo com o manual, isso me fez reforçar a opinião de que no Fusquinha 80km/h me parece ser o ideal para não forçar o motor e ter um bom rendimento.

 

Com relação à manutenção, o mínimo que eu espero é que o carro esteja funcionando “redondo” nos dias que antecedem a viajem, mas fora isso eu fiz a troca das coifas conforme já falei anteriormente, uma inspeção visual por baixo do carro, ajustei a folga da caixa de direção, verifiquei uma possível folga nos rolamentos dianteiros, troquei o extintor de incêndio que estava vencido e ainda pretendo fazer uma troca de óleo e a substituição dos cintos de segurança dianteiros. Cintos de segurança? Sim, outro dia percebi que quando se puxa o do passageiro com um pouco de força ele se solta do encaixe, ou seja, não está protegendo nada em caso de um acidente e eu não quero por a minha mãe em risco que vai me acompanhar nesta empreitada. Segurança sempre, os cintos já estão encomendados pela Internet!

 

Por último, o que levar? Na verdade eu já tenho no carro um pequeno kit com ferramentas básicas, arame, cabo de acelerador, correia e cinta para reboque, mas a isso eu vou levar algumas ferramentas adicionais, mais algumas peças que tenho em casa como kit de reparo do carburador, platinado, lâmpadas, mangueira de combustível etc. A tudo isso eu comprei mais duas coisas: um condensador do distribuidor e uma câmara de ar. Espero não usar nada disso, mas é melhor estar prevenido.

Velocidade em 4ª Vs. RPM
Velocidade em 4ª Vs. RPM
Rota São Paulo - Uberaba (Google Maps)
Rota São Paulo - Uberaba (Google Maps)

24 de Maio de 2015

E NO QUE DEU A TROCA DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL?


Passado quase um mês e meio da troca da bomba o carburador não sujou mais, isso me leva a crer que o problema era nela mesma. Espero que continue assim!



SUBSTITUIÇÃO DAS COIFAS DO CÂMBIO


Acho que eu não havia comentado aqui antes mas no início do ano e havia trocado as coifas do câmbio, as que estavam lá eram as mesmas que vieram no carro quando comprei e a do lado esquerdo furou em Dezembro de 2014. Comprei outras bem parecidas e fiz a troca mas para minha surpresa as novas também vazavam, parece que o diâmetro do semi-eixo era maior do que o da coifa então as duas metades não se encaixavam por completo.


Depois de muita insistência com as tais coifas, vários reapertos etc, o vazamento quase parou, mas aquele pouco de óleo pingando no chão da garagem me incomodava muito, fora a incerteza constante de se o nível do óleo de câmbio não poderia ter baixado demais, resolvi então fazer a substituição por coifas "EMPI". Elas são realmente de ótima qualidade mas é estranho que o que eu comentei sobre o diâmetro também acontece com elas, na base do câmbio a diferença é bem grande e no semi-eixo pouca, em um dos lados depois do aperto da braçadeira ela se fechou direitinho mas no outro não. Sobrou um pequeno vão que bem propenso a vazamentos. Hoje, estou escrevendo aqui no dia seguinte da troca e digo que não pingou nada durante a noite. Espero que continue assim, senão a única opção vai ser virar o lado onde as duas metades se juntam para cima, é errado e diminui a vida útil da peça consideravelmente mas era assim que as "originais" estavam e não vasa absolutamente nada.

Coifas EMPI
Coifas EMPI
Coifa nacional pingando óleo
Coifa nacional pingando óleo
Junção da coifa EMPI também imperfeita
Junção da coifa EMPI também imperfeita

11 de Abril de 2015

PARADA NÃO PLANEJADA PARA LIMPEZA DO CARBURADOR

 

Desde que estou com o carro já é a terceira vez alguma sujeira no carburador atrapalha a regulagem do motor, e nas três vezes o sintoma foi o mesmo: O carburador começa a transbordar de gasolina e deixar o motor completamente afogado, é como se a boia tivesse travado aberta mas na verdade é uma partícula de sujeira na agulha da boia que não deixa ela fechar por completo. O carro começa a falhar muito em marcha lenta a ponto de morrer sempre que tira o pé do acelerador e para piorar mesmo depois que morre continua entrando gasolina no coletor e ele vai afogando cada vez mais, tanto a ponto de ser muito difícil, mas muito difícil mesmo de fazer pegar novamente.

 

Para ter certeza do que era eu resolvi abrir a tampa do carburador com ele instalado ali mesmo no carro e o que vi foi bastante sujeira depositada no fundo da cuba, como ferrugem ou metal descascando de algum lugar. Mas de onde poderia ser? Não há um filtro instalado na linha de combustível? Com essa dúvida eu tomei duas providências: Comprei um filtro de carro com injeção eletrônica pois teoricamente filtra melhor, não há um modelo certo fui na prateleira da auto-peças e escolhi visualmente um que fosse de plástico e não muito grande. Depois de instalar e dar uma rápida funcionada no motor apenas para constatar que a gasolina passava pelo filtro eu cortei o filtro antigo ao meio. Até aquele momento eu não sabia se ele seria uma mera “telinha” ou de papelão, mas era de papelão, estava em perfeito estado e não tinha nenhuma sujera parecida com o que havia dentro do carburador. Minha conclusão só pode ser uma – a sujeira está saindo de dentro da bomba de combustível, pois é a u´nica coisa que tem entre o filtro e o carburador, de resto apenas mangueira de borracha.

 

Eu pesquisei bastante na internet sobre o posicionamento correto do filtro, antes ou depois da bomba, e achei diferentes opiniões e bastante confusas também. Em alguns foruns não dá para saber se o que está sendo discutido  é sobre motor carburado ou com injeção, por fim acabei postando um comentário num dos vídeos do Tonella e uma dúvida no site do Fuscanet, as duas respostas foram sucintas e confirmaram o meu entendimento – de que o filtro vai antes da bomba. Só me resta então trocar a bomba, acabei de encomendar uma pela internet e daqui há alguns meses eu conto se paraou de aparecer sujeira ou não.

Pequenos grãos de sujeira no filtro
Pequenos grãos de sujeira no filtro
Sujeira maior no fundo da cuba
Sujeira maior no fundo da cuba

O filtro de combustível por dentro
O filtro de combustível por dentro

16 de Fevereiro de 2015

RODANDO COM OS FUSQUINHAS

 

Segunda Feira de Carnaval foi dia de fazer os pneus dos Fusquinhas rodarem um pouco, de manhã com o meu e à tarde com o do sogrão fizemos o mesmo trajeto – de casa até o retorno do primeiro pedágio da Rodovia dos Bandeirantes, cerca de 100km no total.

 

Dia de sol com alguns momentos de chuva, de manhã com o meu fusquinha pegamos um chuvisco na volta já na marginal, só mesmo para ter certeza de que o limpador de para-brisas ainda estava funcionando. Durante a tarde com o fusca do meu sogro pegamos o final de uma chuvarada praticamente no mesmo lugar que chuviscava de manhã. Havia muita, muita água no chão e apesar disso quando chegamos em casa levantamos o tapete de borracha e praticamente não tinha entrado água no carro, somente alguns “respingos”. Eu sempre tenho o habito de fazer uma inspeção visual no carro e com isso notamos que o fusca do meu sogro voltou vazando um pouco de gasolina pela mangueira de borracha bem junto a conexão com a bomba de combustível. Ainda bem que eu tenho essa mania de olhar o motor!

 

É impressionante como a qualidade dessas mangueiras são ruins, a que estava lá aparentava ser do tipo de “injeção eletrônica”, deve ter uns 2 ou 3 anos e já está completamente ressecada cheia de fissuras. Eu nunca vi num carro novo uma mangueira durar tão pouco assim, tenho outro carro com 12 anos e nunca tive que trocar nenhuma mangueira de combustível.

09 de Janeiro de 2015

LIMPEZA DO RESPIRO DO ÓLEO

 

Está aí algo que eu não havia feito antes: limpar o respiro do óleo. No meu caso quando tirava a tampa do abastecimento de óleo dava para ver algo que parecia uma lama lá dentro. Depois de ler um pouco sobre para que serve o respiro do óleo concluí duas coisas principais: Os vapores que saem por lá podem ser corrosivos para o motor caso não sejam eliminados; e por questões de poluição eles devem voltar ao sistema de admissão (ao filtro de ar no caso do Fusca) para que sejam queimados pela antes de serem jogados na atmosfera.

 

Retirar o bocal de abastecimento de óleo é algo relativamente trabalhoso, foi preciso primeiramente retirar o dínamo que fica preso em cima dele, por consequência a capa da ventoinha e a bomba de combustível e o carburador estavam atrapalhando então tirei eles também. Optei por não tirar a tampa do motor desta vez, consegui tirar o dínamo forçando um pouco...

 

Um dos motivos que eu quis fazer esta manutenção foi para ter certeza de que aquela “telinha” que vai lá embaixo estava na posição correta, e estava, porém amassada e com uma enorme borra encrostada, não só nela mas por dentro de todo o bocal. Para a limpeza eu  usei thiner e querosene, vi algumas pessoas na net falando que jogam gasolina e botam fogo em tudo e que depois a borra se desprende de tudo mas achei a ideia meio maluca e fui pelo método tradicional mesmo, o qual deu bem certo!

13 de Setembro de 2014

RODOVIA DOS ROMEIROS

 

A Rodovia dos Romeiros liga Barueri – SP a Itu – SP, passando por Pirapora do Bom Jesus e Cabreúva, um trecho de aproximadamente 60 km. Este era o roteiro previsto para esta ensolarada manhã de Sábado. Na verdade a ideia era ir de São Paulo a Itu por este caminho e voltar pela Rodovia Castelo Branco, diferentemente dos outros passeios que já fiz com o Fusquinha, neste eu não voltaria pelo mesmo caminho da ida. Segundo o Google Maps o percurso todo é feito em aproximadamente 3 horas, contando todas as paradas, trânsito de São Paulo na saída e chegada e também a nossa velocidade na Castelo bem mais baixa que o limite, levamos 5 horas.

 

A Rodovia dos Romeiros é uma estradinha bem simpática de pista simples, sem acostamento e com pontes que mal passam dois carros lado a lado. Não é permitido o tráfego de caminhões e além de nós haviam alguns bandos de motociclistas, ciclistas e charretes. Isso mesmo charretes, passamos por umas quatro ou cinco! Ela margeia o Rio Tietê e é intitulada em algumas placas de Estrada Parque e Rota dos Bandeirantes, confesso que superou em muito as minhas expectativas, ao longo do caminho pudemos ver pessoas saltando de Parapente da encosta de um morro, mirantes, locais para fazer piquenique e até mesmo uma pequena gruta. A única coisa triste é que apesar da belíssima paisagem, as águas do Tietê denunciam o descaso do esgoto a céu aberto da região metropolitana.

 

Quanto ao Fusquinha, vale lembrar que a revisão mecânica foi feita antes da Pintura e depois disso nenhuma limpeza no carburador ou regulagem foi feita, no último passeio na Rodovia dos Bandeirantes o carro se apresentou muito bem, mas na Rodovia dos Romeiros talvez pelas constantes subidas, decidas e curvas, no acelera e desacelera o carro começou a engasgar um pouco já logo no começo. Parei em um recuo para parada de ônibus e dei uma mexida na regulagem da mistura e lenta, tive que abrir mais de meia volta da mistura, talvez alguma sujeira que entrou. Inicialmente melhorou, mas não ficou perfeito como era antes, ao longo do caminho foi melhorando mais ainda a ponto de se tornar quase imperceptível. Acho que como prevenção antes da próxima jornada vale uma limpeza no carburador. De qualquer forma, como sempre tem sido o Fusquinha cumpriu muito bem os seus mais de 200 km neste dia, que misturou percurso em estrada sinuosa, cidade e auto estrada. Foi um passeio muito agradável que certamente eu repetirei no futuro!




03 de Setembro de 2014

TROCA DE ÓLEO

 

Trocado pelo tempo de aproximadamente um ano e meio e não pela quilometragem,  tempo desde a primeira troca após a compra até o final da reforma. Quanto a quilometragem, considerando o intervalo de 3.500 km recomendado pelo manual, não deve ter chegado nem na metade disso.

 

A ideia era rodar um pouco depois da reforma para “soltar” alguma sujeira que poderia ter se prendido durante o tempo parado e fazer a troca. Eu estava ansioso para ver o que tinha no filtro, se o óleo e andadas na estrada haviam servido para limpar o motor, é parece que um pouco mas considerando como estavam os eixos dos balancins quando fiz a limpeza imagino que ainda tenha sujeira para se soltar.




24 de Agosto de 2014

 

PASSEIO NA BANDEIRANTES APÓS A REFORMA

Assista o vídeo :)